terça-feira, 4 de setembro de 2007

Capitulo 1 - A viagem - Parte 2

Entretanto tinha parado de chover, mas nem por isso parou de estar frio e eu ali armado em herói de manga curta. "É psicológico, o frio é psicológico!" – pensava eu enquanto folheava as primeiras páginas do livro que comprara. Reparei que o livro tinha 222 Páginas (Bolas, grande paranóia! 2 2 2 2 2 2 2...). 9h e o amigo sol nada, não tinha aparecido ainda.

Meia hora à espera e o livro não me estava a ajudar a passar o tempo, pois ainda tinha sono e volta não volta fechava o olho, esquecendo-me do parágrafo anterior que tinha lido há 1 minuto atrás. Acho que uma das vezes quase cheguei a adormecer!
Foi então que me lembrei de andar um pouco para ver se acordava. Já com as calças quase nada molhadas da chuva e do chocolate quente, decidi ir á casa de banho e aproveitava, não fosse dar vontade no comboio!



Quando voltei, vi alguém sentado no banco onde eu já tinha estado.
"hum... deve haver espaço para os 2, apesar da minha mochila!" - pensei eu enquanto me aproximava e começava realmente a ver quem estava ali sentado.
"NAO ACREDITO!!!" - Conforme me fui aproximando e a silhueta da pessoa foi tomando forma e cor, apercebi-me que conhecia a pessoa de algum lado. Olhos verdes, cabelo negro e liso... - "É ELA, A RAPARIGA DO SONHO!" - lembrei-me. (Para quem não se lembra, ler o primeiro parágrafo da historia). - "E agora o que faço? ela não me conhece! mas eu conheço-a do sonho!...como é possível?" - a minha mente latejava mil perguntas por segundo, o coração também tinha disparado. Estava nervoso. - "Será que devo meter conversa? Se lhe digo que sonhei com ela, vai pensar que é frase de engate!" - Encontrava-me numa situação complicada. Por um lado queria contar-lhe que tinha sonhado com ela e perceber se poderia ter algo para me dizer mas por outro lado não me lembrava o que ela me tinha dito no sonho, aliás, penso que acordei mesmo na altura em que ela ia começar a falar! Que cena mais incómoda.

O tempo passava, sentia os segundos a avançarem e eu ali sem quebrar o gelo. Ela com uns fones nos ouvidos também não tornava a minha vida fácil para meter conversa. Devia ser atleta, trazia um saco desportivo. Estava a roer as unhas, o que eu não achei muito bom, mas fazer o quê?! Eu próprio também sofria do mesmo vício.

Quando finalmente decidi tentar a minha sorte (pior não podia ficar, pensava eu!), o telemóvel dela tocou! Fui salvo pelo gongo como se costuma dizer...

2 comentários:

Anónimo disse...

eu estou a gostar de ler..!
ve.la, ainda sao 7h40 da manha ja eu estou a ler..
escreve mais rapido entao..! tens que alimentar a fome dos teus fãs!
quero ler mais!

Anónimo disse...

tou a gostar!!!!!!!